Só quando um dia eu for ao campo santo
Minhas lágrimas no calor da terra secarão
Então verei a página rasgada
Do livro da minha vida
Que estava escrita a profecia que tudo o quanto
Eu teria que passar na terra um dia
Quando mais eu precisava
Se calou a voz da minha existência
Hoje você está onde eu nunca nunca
Te poderei buscar, mamãe
Talvez me resta apenas depositar
Flores em tua sepultura
Rega-la com lágrimas que escorrem dos meus olhos
Tão vermelhos de chorar o teu silêncio
Vou rezar ao criador que no seio divino
Te guarde pro mundo vindouro